terça-feira, 15 de setembro de 2009

Filme: Uma Prova de Amor


Título original: My Sister's Keeper
Diretor: Nick Cassavetes
Roteiro: Jeremy Leven e Nick Cassavetes
Baseado no romance homônimo de Jodi Picoult.


Além de melodramático em cada ponto, Uma Prova de Amor nos faz chorar principalmente por ter um elenco maravilhoso. Em certas partes do filme você esquece que é ficção e jura estar vendo uma família real na tela.
O filme começa com Anna - que foi concebida em proveta somente para fazer doações á irmã - (Abigail Breslin) conseguindo dinheiro para pedir emancipação médica - mas isso só depois de uma belíssima introdução, narrada por ela própria, sobre os bebês que vêm ao mundo serem planejados ou não (cenas com fotografia espetacular)- . Ela não quer mais que tirem "partes" do seu corpo para doar à irmã, Kate (Sofia Vassilieva) que tem câncer. Anna e Kate são filhas de Sara (Cameron Diaz), uma mulher lutadora que se recusa a desistir de salvar a filha doente, e Evan (Jason Patric), o pai das meninas, um dos poucos na casa que parece entender o ponto de vista de Anna. E ainda há o irmão mais velho, Jesse (Evan Ellingson), que se sente deixado de lado por causa dos problemas de sua família.
O que mais impressiona no filme é a intensidade das atuações. Vemos Abigail Breslin, a estrela de Little Miss Sunshine, dar um show de atuação aqui. Tendo um timing incrível, ela rouba a cena sempre que tem chance. Merece no mínimo uma indicação ao Oscar, prêmio que já deveria ter por Sunshine.
E Cameron Diaz mostra nesse filme que ela não é simplesmente mais uma loira bonita de Hollywood. As cenas em que ela defende a filha doente são muito intensas, e é impossível não se emocionar com ela, e sentir um pouco do que ela sente. Poucas vezes se vê o desespero e o amor de uma mãe tão bem representado.
E, claro, se estamos falando de atuações boas no filme, é de suma importância se comentar sobre Sofia Vassilieva, a maravilhosa atriz que interpreta Kate. O filme é bem melodramático, então seria fácil ela exagerar aqui e ali, mas ela não o faz. E se faz, passa despercebido. Em determinadas cenas ela tem expressões de fazer o mais macho dos homens lacrimejar (de fato, haviam dois homens perto de mim que quase choraram tanto quanto eu).
Além disso tudo, o filme ainda merece palmas por sua fotografia. Simples, delicada. Com 5 minutos de filmes, somente na fotografia da introdução, já havia sido conquistada. Fantástico.

Enfim, ótimo filme. Embora seja melodrama do começo ao fim, ele não fica enjoativo, nem forçado. Realmente, ótimo.


Renata

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Filme: Moulin Rouge - Amor em Vermelho



Direção: Baz Luhrmann
Roteiro: Baz Luhrmann & Craig Pearce


Moulin Rouge é narrado por Christian (Ewan McGregor), um jovem escritor que foi para Paris, mais exatamente para a aldeia de Montmartre para viver a Revolução Boêmia no centro dela. Ele conta a história dele e do amor de sua vida, Satine (Nicole Kidman), uma dançarina da casa noturna Moulin Rouge.
Falar sobre esse filme é quase que simplesmente tentar usar todos os elogios que servem para um filme.
Tem uma edição incrível, mixagem de som absurdamente bem feita. Se não tivesse visto esse filme, nunca iria imaginar que Lady Marmalade combinaria com Smells Like Teen Spirit. Hoje em dia quando o revejo fico à beira um orgasmo vendo a sequência inicial onde mostra o Moulin Rouge e seus números de canto e dança com essas duas músicas mixadas.
Trilha sonora ótima. Mistura de tudo um pouco. Elton John, Christina Aguilera, Pink, Nirnava à Madonna. Com uma música composta pro filme, "Come What May" (Aconteça o que acontecer mais ou menos) e performance dos próprios Ewan McGregor e Nicole Kidman, que cantam realmente quase todas as músicas do filme. Estou à procura de entrevistas onde eles falem como foi cantar em um filme pra eles, espero que tenha isso na edição especial* que eu comprarei.
Enfim, é bom demais. Bom em todos os sentidos. Puta maquiagem, puta direção de arte E QUE DIREÇÃO DE ARTE! Cenografia, enfim, o filme é praticamente perfeito nesses aspectos técnicos.
O filme também é muito valorizado pela direção que só posso classificar como visionária. Pequenas técnicas com a câmera valorizam muito o filme e dão a ele uma personalidade nunca vista antes. Não por mim pelo menos. Não é à toa que esse filme figura em várias listas de "10 mlehores filmes", "5 melhores musicais" e etc.
E se possível, além de todos essas perfeições técnicas, o filme ainda conta com ótimas atuações. A melhor de Ewan McGregor que eu já vi. Ele me deixa totalmente arrepiada quando ele fala no final do filme à Satine "Obrigada por me curar da minha ridícula obsessão pelo amor". Nicole Kidman está incrível, nada menos que isso. Com certeza uma das 5 cenas que já me tocaram de todos os filmes que já vi é a que ela fala pro Harold (Jim Broadbent) "Você sempre me fez acreditar que eu só valia o que pagavam por mim. Mas ele me ama, Harold, ele me AMA." e depois ela ainda fala "Nós vamos pra longe de você, do duque, e do Moulin Rouge!". Ai meu Deus, fico tão emocionada lembrando dessa cena...
Enfim, é o melhor musical que eu já vi na minha vida, e dificilmente um filme vai me tocar algum dia tanto quanto ele faz. Realmente acho muito difícil.

E não se esqueçam:
"The greatest thing you'll ever learn, is just to love, and be loved in return." *-*

Compre a edição especial aqui:
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Não é à toa que meu twitter é /amoremvermelho e meu msn é sparkling diamond...


Renata

Filme: Tempos de Paz




Direção: Daniel Filho
Roteiro: Bosco Brasil


O filme "Tempos de Paz" é baseado na peça de teatro "Novas Diretrizes para Tempos de Paz", que fez sucesso e foi premiada também.
Tempos de Paz se passa em 1945, no fim da segunda Guerra Mundial. O filme se foca no embate entre um interrogador alfandegário e um polonês fugido dos horrores da guerra em sua cidade na Polônia.
O filme é baseado na peça de teatro já citada, e mesmo no cinema ainda tem muito da sua linguagem teatral. Até eu que infelizmente não sou frequentadora assídua de teatros reconheci isso em certas cenas.
Bem, o filme é fabuloso. Direção muito competente de Daniel Filho, e uma bela fotografia. Tony Ramos ficou ótimo no papel. A sua expressão na cena que ele finalmente chora e diz que apesar das lágrimas não entendeu o que o polonês disse é memorável. Dan Stulbach também tem uma interpretação muito boa, apesar de alguns "tiques" que ele parece ter. Mas esses tiques não o impedem de fazer aquela belíssima cena em que ele declara um monólogo. Eu sou sensibilíssima e tenho tendência a chorar de emoção quando vejo cenas muito bonitas, então é claro que chorei nessa. O monólogo é lindíssimo, mas não teria tanta beleza se não fosse o ótimo momento de Stulbach no filme.
E saindo um pouco desses aspectos técnicos, o filme também tem umas pegadas abstratas que valem a pena. Coisas mais filosóficas, sobre o porque de se lutar na guerra, de seguir ordens, dilemas morais e etc. É o meu tipo de filme. Maravilhoso, realmente muito bom. Altamente recomendado.


Renata

Filme: Os Normais 2 - A noite mais maluca de todas



Direção: José Alvarenga Jr
Roteiro: Fernanda Young


Eu sempre tive problemas com filmes de humor, comédias. Raramente realmente gostei de um filme que se diz do tipo.
Eu vi o primeiro "Os Normais" na tv, e me lembrava de ter rido muito assistindo-o. Então, como 2a feira não tinha nada melhor pra eu ver, porque não podia pegar a sessão de Tempos de Paz no dia, fui ver esse mesmo com uns amigos.
Foi a pior coisa que eu vi em meses.
O "humor" do filme deve ser apresentado entre aspas. Porque a roteirista acha engraçado demais ficar falando pau, xoxota, e afins o tempo inteiro, o que eu pelo menos discordo plenamente. O filme não te prende, não tem um bom roteiro. É chato, simplesmente isso, chato. Uma sequência terrível de um filme divertido.
Não posso dizer mais porque depois de um tempo de filme meu humor estava horrível e queria matar um que dissesse que o filme é bom.
Bem, pra quem gosta de "humor" vulgar deve ser legal. Vou pedir para o Eric escrever sobre o filme, porque ele gostou muito (motivo que quase acabou com a nossa amizade -n).


Renata

Brüno.


Sasha Baron Cohen esta de volta, o ator que ficou conhecido por interpretar Borat um repórter do Cazaquistão completamente sem noção - indicado para o Oscar como melhor roteiro original - nos apresenta nesse novo longa Bruno, um repórter Gay que depois de ser expulso do mundo da moda em seu país tenta galgar a fama em Hollywood e não mede esforços para isso. Como podia se esperar de um filme estrelado pelo Sacha muitas cenas apelativas e ate constrangedoras mas ei, espere, essa é a intenção! O filme pode te chocar do começo ao fim se você for conservador mesmo que seja só um pouco mas é inegável que consegue passar a mensagem que grita desde o começo. Se Borat colocava o dedo na ferida americana chamada xenofobia Bruno coloca em pauta alem da homofobia a futilidade do mundo da moda que nunca esteve tão em alta. Com piadas e sacadas muito boas – como trocar seu IPOD por um filho novinho- o humor tão excessivamente pesado parece conquistar o público embora tenha que admitir que assim que sai da sala queria pedir meu dinheiro de volta, talvez eu tenha demorado a entender a mensagem e a respeitar a “agressividade” dele. Enfim para que gosta de humor afiado e não se ofende facilmente Bruno é uma boa pedida.


Jess.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Filme: Entrevista com o Vampiro











_ Em pleno século XX, um vampiro concede uma entrevista a um jovem repórter, contando como foi transformado em uma criatura das trevas pelo vampiro Lestat, na Nova Orleans do século XVIII.






Ficha Técnica
Título Original: Interview with the Vampire: The Vampire Chronicles
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 122 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1994
Direção: Neil Jordan
Roteiro: Anne Rice, baseado em livro de Anne Rice

Se você tem pelo menos um certo interesse por obras com vampiros já deve ter pelo menos escutado alguém comentar sobre esse clássico vampiresco. Baseado no livro de Anne rice e roteirizado pela mesma, A Entrevista com o Vampiro traz toda a sensualidade e magia desses seres a tela.
Com uma historia que te envolve do começo ao fim entrevista para mim é uma das melhores adaptações de livros para o cinema, trazendo também algumas belas atuações e outras não tão bem sucedidas assim ; Kristen Dunst chega a roubar a cena em alguns momentos com o seu talento. Brad Pitt estava apenas razoavelmente bem como Louis. O mas que aplaudido Tom Cruise não conseguiu me convencer na pele de Lestat (mas agradou grande parte do publico e ate mesmo Anne rice) e por fim o ator Antônio Bandeiras que não conseguiu de forma alguma transpor empatia na pele de um vampiro. Outro ponto que achou que desfavoreceu o filme foi a dupla Tom e Brad, muito pouco expressiva e bastante fria fazendo jus ao Framboesa de Ouro que ganharam na época. Outras coisas (boas) porem merecem bastante atenção como a direção de arte e a trilha sonora que dão toda a aura desde filme e foram indicadas ao Oscar, infelizmente não levando a estatueta. Para mim um excelente filme que merece ser colocado na categoria de clássicos de qualquer locadora. Uma novidade para quem já assistiu e gostou do filme, o boato de um possível remake com direito a Robert Downey Jr como Lestat tem tomado força nos últimos tempos, em entrevista Anne Rice nem confirmou muito menos desmentiu uma nova produção e disse que adoraria ver Robert como Lestat.


Jess

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Filme: Arraste-me Para o Inferno





Título original: Drag me to Hell
Diretor: Sam Raimi
Roteiro de Sam Raimi e Ivan Raimi.



Ah que prazer que eu tenho em escrever esse post! Afinal, há pouquíssimas coisas melhores do que ir ao cinema e ver um bom filme de terror, com uma p*** direção, trilha sonora magnífica, e boas atuações.
O filme mostra o sofrimento de Christine Brown (Alison Lohman) após ser amaldiçoada por uma cigana, Sylvia Ganush (Lorna Raver). Christine é amaldiçoada após negar um empréstimo à tal senhora, que era uma cigana. A partir daí, a mocinha começa a apanhar no filme.
Arraste-me para o Inferno marca a volta de Sam Raimi (diretor de clássicos como A Morte do Demônio) ao gênero terror, depois de passar anos dirigindo Homem-Aranha.
É incrível, um espetáculo. Repleto de coisas nojentas e muitos sustos, já é um clássico trash, em pleno 2009!! Isso é o mais maravilhoso de tudo. No meio de um tempo onde os filmes de terror parecem seguir um manual, sem nenhuma originalidade, Sam Raimi escreve com o irmão e dirige tal coisa. É bom demais. Vou surtar se ele não for indicado como melhor direção no Oscar, ou pelo menos ganhar um prêmio na categoria no Globo de Ouro.
Algo que me conquistou com 10 minutos de filme foi, o que estou falando desde que comecei esse texto, a direção e trilha sonora. A combinação dessas duas em determinadas cenas transformam coisas que seriam "nada demais" em verdadeiros sustos! A trilha acompanha o ritmo do filme, sem exageros. Sam Raimi tem uma ótima mão na direção.

Incrível, incrível, incrível! Vá assistir a esse filme agora!